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Residencial e chique

Depois que ter feito a maioria dos meus passeios por Londres pelas áreas mais turísicas e centrais, sábado passado foi dia de conhecer uma outra faceta dessa cidade: a dos bairros tranquilos, residenciais e cheios de graça!

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Começamos pelo bairro de Notting Hill, que muito antes de ser conhecido por causa do famoso filme homônino, já era muito visitado por causa de um dos mercados mais conhecidos de Londres, o Portobello Market, que se estende por todo o comprimento da rua de mesmo nome.

Portanto, ao invés de sair caçando a tal porta azul – que pelo visto foi vendida no eBay por uma pequena fortuna – ficamos bastante tempo passeando pelas barraquinhas de antiguidades, cacarecos, frutas e legumes, enfim, um pouco e tudo!

Saímos do mercado sem destino, com a única intenção de nos embrenharmos pelas ruas. As casas e predinhos no estilo Vitoriano foram nos encantando até o bairro de Holland Park, onde as casas foram ficando mais chiques.

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Dizem que como as casas e prédios são muito parecidos, os moradores tentam caprichar nas portas para tornarem seus cafofos mais distinguíveis! :mrgreen:

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Continuamos nossa caminhada na direção que imaginamos ser a do Kensington Garden, mas antes de chegar realmente no jardim, passamos pela rua das embaixadas, com casas maravilhosas e bandeiras estranhas!

Daquele ponto para baixo, o bairro é Kensington e tem muitos prédios de tijolinhos aparentes! Lindo!

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Com o desvio pela rua das embaixadas, chegamos ao jardim pela porta dos fundos. Eram os fundos também do palácio de Kensington, a residência oficial da princesa Diana até sua morte.

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(Palácio de Kensington)

O jardim de Kensington é uma gracinha, com uma grande lago no centro cheio de patos, gansos e outras aves, doidinhos para arrancar comidas dos visitantes. Além disso, a paisagem de inverno já está se recolhendo um pouco e já podemos ver algumas flores aqui e ali, aguçando a curiosidade pela chegada da primavera!

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Do jardim avistamos um monumento e corremos para descobrir qual era!

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O Albert Memorial é uma dentre várias homenagens ao príncipe Albert, marido da primeira rainha Victoria. Dizem que a rainha amava-o muito e que sua morte prematura afetou muito essa importante figura da realeza britânica.

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(vizinhança do Royal Albert Theater)

Ainda no bairro de Kensington, outra homenagem ao príncipe é o Royal Albert Theater que segue o estilo vermelhinho do bairro.

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Mas Kensington não é só prédios de tijolinho! Descendo em direção ao Tâmisa o estilo Vitoriano volta a tomar conta e mais residências imponentes enfileram-se nas ruas!

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Mas o sábado não terminou por aí! A parte da tarde vai no próximo post.

Os tradicionais vermelhinhos!

Acho que existem três imagens que dividem o imaginário público em termos de identificação visual com Londres: os táxis pretos, as cabines de telefone vermelhas e os ônibus de dois andares, também vermelhos!

Como os táxis pretos são ligeiramente menos emblemáticos e bem menos fotogênicos e tirar fotos das cabines é bem difícil, dado o número de anúncios de… digamos… acompanhantes-de-última-hora-que-esqueceram-suas-roupas-em-casa, sobraram os ônibus para mostrar aqui! Além disso, são eles que têm uma história digna de ser compartilhada!

Os tradicionalíssimos ônibus de dois andares que vivem na memória do público já não são mais os mesmo! Sim, eles continuam vermelhos e ainda têm dois andares… mas prestando atenção e brincando de Jogo dos Sete Erros, dá para perceber as mudanças:

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(o novo modelo)

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(o modelo tradicional)

Aí vão elas:

  1. Cabine do motorista separada do público: o motorista só dirigia!
  2. Um cobrador dentro do ônibus para checar as passagens: hoje o motorista é quem checa as passagens, abre/fecha as portas e quando sobra tempo, dirige!
  3. Fundo aberto, utilizado para aqueles momentos de pressa, para correr e saltar no ônibus: os novos só têm uma entrada para evitar as 2 ou 3 mortes anuais causadas pela antiga abertura.
  4. Mais lugares sentados: hoje, adaptados para receber pessoas com dificuldades motoras e carrinhos de bebês, os ônibus contam com menos bancos.
  5. Fabricante: os antigos Routemasters eram feitos no Reino Unido enquanto os novos ônibus são alemães ou suecos.
  6. Exterior: o estilo dos anos 50 deu lugar ao moderno.
  7. Interior: mais barulhentos e com revestimentos de plástico, os novos receberam uma chuva de críticas!

Enfim, intrigas a parte, para pegar um ônibus tradicional, pelo que andei pesquisando, você têm que embarcar em umas das rotas turísticas! Ou dar a sorte que eu dei e cruzar com um deles estacionadinho, pedindo para ser fotografado!

Para mais informações sobre os ônibus antigos, esse site (em inglês) é da Associação Routemaster!

British Museum

Sexta-feira passada foi dia de mais um programa combinado: British Museum + Ballet na Royal Opera House!

Começamos o dia comprando os tickets para o espetáculo. Normalmente, indo no dia do espetáculo, você consegue encontrar os lugares que estão sobrando por preços mais camaradas, então lá fomos nós.

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(a passagem suspensa que conecta a Royal Opera House ao prédio adjacente)

Comprados os ingressos, saimos do Convent Graden em direção ao British Museum.

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(entrada principal o British Museum) 

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Já era meio tarde pro meu gosto e como estávamos em um grupo relativamente grandinho, a visita ao British foi meio enrolada. Mas como a entrada é gratuita, eu considerei minha visita como uma de reconhecimento. Ainda vou voltar lá algumas vezes para conhecê-lo do jeito que ele merece.

Porque o bichinho é gigante, viu? Nossa, tem muita história para contar, de várias civilizações que já passaram por esse planeta!

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(parte da coleção da África)

Mas o museum está cercado de controvérsias justamente pela forma como esses objetos foram conseguidos. Depois da época das grandes navegações, quando a Inglaterra superou a Península Ibérica e partiu para conquistar o mundo, os navegadores britânicos entraram em contato com diferentes civilizações. Durante esse período muitos saques foram feitos, trazendo objetos de grande valor histórico e acomodando-os no museum.

Hoje muitas das peças estão sob ação judicial, com os países que foram saqueados exigindo o retorno das obras à sua origem e o British Museum aplicando a política do “achado não é roubado”. O caso mais famoso é este aqui!

Mas polêmicas a parte, existe algo no British Museum que é inquestionável: a imponência da cobertura da sua praça central! Sério, não conseguia parar de tirar fotos…

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Construída em 2000, essa tornou-se então a maior praça pública coberta do mundo! Ninguém merece, né?

Mas deixando de lado a eterna vontade de emplacar alguma coisa no Livro dos Recordes, é incrível como uma obra tão moderna encaixou-se tão bem em um ambiente tão cheio de História!

Lindo mesmo!

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Como comentei, a visita foi inteira entrecortada (tivemos ainda que voltar até a bilheteria do Ballet para comprar mais alguns ingressos), então vou deixar para falar mais das obras na minha próxima visita!

Ainda passeamos um pouco por Londres, vimos o pôr-do-sol na praça Russell…

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… e depois seguimos de volta à Royal Opera House para encontrar o pessoal que veio só para a apresentação do Ballet Sylvia (link em inglês).

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Esta deve ser a única apresentação grande de ballet que eu lembro ter assistido e devo confessar que, para desgosto da minha vó que já foi bailarina do Municipal de SP, eu descobri que não curto muito apresentações de ballet! É muito clássico para meu gosto…

Mas de qualquer forma, a apresentação foi maravilhosa e é impressionante o que aquele pessoal consegue fazer, com toda aquela leveza!

Voltamos para casa todos saltitantes e rodopiantes!

Samuel Johnson

A Margarida deu a brecha e eu corri para pesquisar. A frase original é essa aí:

“Why, Sir, you find no man, at all intellectual, who is willing to leave London. No, Sir, when a man is tired of London, he is tired of life; for there is in London all that life can afford.”
— Samuel Johnson

“Porquê, senhor, você não acha nem um homem, nem mesmo um intelectual, disposto a deixar Londres. Não, senhor, quando um homem está cansado de Londres, ele está cansado da vida; porque em Londres está tudo aquilo que a vida pode proporcionar.”

A tradução não ficou lá essas coisas, mas deu para pegar o sentido!

Samuel Johnson foi um literário e ensaísta inglês do século XVIII, famoso dentre outras obras pela edição crítica das obras de Shakespeare. Mais informações aqui.

Só para contextualizar, ele não nasceu em Londres, mas foi nessa cidade que ele morreu. Essa frase foi uma resposta a um amigo escocês que se perguntava se as alegrias que Londres proporcionava a ele terminariam caso se mudasse para cá. Ou pelo menos foi isso que li aqui!

A etapa final do passeio

Para aqueles que estão acompanhando meu passeio pela margem sul do Tâmisa, estamos agora na altura da London Bridge, no bairro do Borough.

Nessa região está localizada a mais nova “sensação” de Londres, o London Dungeon, uma casa de horrores que tornou-se extremamente popular entre moradores e visitantes, mas que recebeu fortíssimas críticas negativas pelo baixo conteúdo da atração. Mesmo com as críticas, a fila para entrar nos fins-de-semana continua imensa.

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A volta para a margem do rio foi feita por essa galeria – Hay’s Galleria – super bunitinha e simpática. Várias lojinhas e uma praça central coberta ótima para o meu piquenique (foi onde comido meu sanduíche)!

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A saída da galeria dá diretinho no HMS Belfast, um navio que serviu na II Guerra Mundial e que hoje se encontra permanentemente ancorado e aberto para visitas.

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É também nessa parte da margem que se tem a melhor vista da City, com o The Guerkin (O Picles), esse prédio futurista e no formato que lhe rendeu o apelhido, sobressaindo na paisagem.

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Aí nessa foto do navio já dá para ver uma pontinha da famosa Tower Bridge, a última do meu passeio. Mas calma, antes de chegar até ela, cruzei com esse super prédio da prefeitura de Londres!

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A história do poder municipal aqui em Londres é meio conturbada, não entendi direito, mas sei que em algum momento da história o Conselho Municipal, que ficava nesse prédio embaixo da London Eye, foi dissolvido pela famosa Margaret Tatcher. Quando o poder voltou, agora sob a prefeitura de Londres, foi construído esse prédio, conhecido por aqui como The Egg (o ovo) ou outras conotações mais… como diríamos… baixas!!! :mrgreen:

E aí, pronto, cheguei àquela que é com certeza a mais famosa das pontes que cruzam o rio Tâmisa: a Tower Bridge.

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Nessa hora, uma chuvona tomou conta do céu, então as fotos ficaram prejudicadas pela condição molhada desta que vos escreve!!! hehehe

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Devo dizer que a primeira coisa que me passou na cabeça quando subi na ponte foi uma cena do Friends, com o Chandler e o Joey passeando por Londres em cima de um ônibus vermelho, atravessando esta ponte!

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Apesar de não ter gostado muito da cor azul com que a estrutura está pintada (olha que crica que eu sou!!!), devo dizer que a visão da ponte é impressionante e mesmo com a chuva fiquei lá embaixo por muito tempo! Ainda pretendo entrar no museu da ponte e apreciar a vista de lá!

Meu tour terminou na Torre de Londres…

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… que para mim está muito mais para fortaleza do que para torre, mas tudo bem! A torre é deles, eles dão o nome que bem entendem! 😆

A-suspiro-ee

Dêem uma olhadinha nessa placa que estava no Borough Market.

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Viram como eles explicam a pronuncia da nossa frutinha?

Dos Frades Negros até a ponte de Londres

Continuando meu passeio pela margem sul do rio Tâmisa, vou mostrar aqui o trecho que fica entre a ponte Blackfriars a ponte de Londres, aproveitando para contar um pouco sobre esse importante rio.

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(a vista da margem norte do rio, com vista da ponte Blackfriars)

O rio Tâmisa (Thames) foi o principal motivo que levou os romanos a colonizarem a cidade, sob o nome de Londinium, lá atrás no século I, onde eles construiram um porto comercial.

Ao longo da história as disputas por este porto continuaram modelando a cidade e até hoje o rio é importante por uma característica interessante: o rio é regido por uma hiper-super maré em que a diferença entre a baixa e a alta chega a 7m !!!!  

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(a maré baixa no Tâmisa, com o prédio OXO Tower ao fundo) 

As ameaças de enchente são permanentes e existe um órgão municipal responsável exclusivamente por controlar as comportas que protegem a cidade.

Mas voltando ao passeio, esse trecho da margem sul tem uma vista privilegiada da outra margem. Prestando atenção lá na primeira foto dá para ver o domo da Catedral de São Paulo – o terceiro maior do mundo – e os prédio modernosos da City. Olhando mais atentamente ainda vocês vão perceber inúmeros guindastes: sim, a cidade está inteira em obras, muitas delas por causa das Olimpíadas de 2012!

Lá perto da ponto Blackfriars também fica o prédio da OXO Tower, cujo nome fica mais evidente a noite, quando o neon permite a identificação imediata da torre!

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A ponte que se seguiu é muito famosa: a Millenium Bridge foi mais uma das obras inauguradas para comemoração do milênio e liga o Tate Modern…

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(essa “aranha”me deixou com saudades do MAM e do Ibirapuera!) 

… à catedral de São Paulo, uma das mais visitadas de Londres.

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Essa ponte, logo depois de inaugarada, ganhou um apelido: the wobbly bridge, ou a ponte sacolejante! :mrgreen:

A ponte não suportava o peso dos pedestres e proporcionava um certo ar de aventura àqueles que a cruzavam! Nada que uma reforma de 18 meses e 5 milhões de libras não tenham consertado! 😆

Ao lado do Tate Modern fica o The Globe, o teatro construído pela companhia de teatro de Shakespeare, em 1599. O original foi destruido pelas chamas em 1613 durou a exibição da peça Henry XIII e recentemente um ator americano dedicou-se a reconstruí-lo, próximo ao local original e nos mesmo moldes, utilizando o mesmo tipo de madeira da época e sem nenhum prego ou parafuso!

Saindo da margem do rio e adentrando o bairro Borough encontra-se uma região tranquila e muito bonitinha, cheia de casinhas de tijolos vermelhos e pracinhas charmosas. No coração desse bairro, o mercado mais famoso da cidade: Borough Market.

Com barracas de tudo quanto é tipo, é um ótimo pit stop culinário! Foi onde fiz o meu, comprando frutas secas nessa tenda…

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… e depois um delicioso sanduíche de frango, bacon e milho em uma lojinha com nome interessante: Absolutely Starving – traduzindo livremente como Absolutamente Morrendo de Fome!

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A parte final do meu passeio eu posto mais tarde, preciso sair para comprar minha plantinha!

Teatro Nacional

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Na minha seleção de fotos para postar sobre meu passeio de quinta, eu tinha pulado o Teatro Nacional afinal, com tanta coisa para escrever, achei que poderia deixá-lo para outra hora.

Mas calhou de voltarmos lá hoje, então resolvi colocá-lo no roteiro! 😀

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O motivo da volta foi muito nobre: assistir a uma peça do Shakespeare, Much Ado About Nothing – algo como Muito Barulho por Nada!

Por causa das ótimas críticas que a peça vem recebendo, a casa estava lotada até o fim de março. Como opção, falaram que chegando 1h30 antes do início, podem-se conseguir alguns lugares, de pessoas que tenham desistido. Resolvemos arriscar!

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 (o pessoal que foi no teatro: Lisa, Jenn, Audrey, Brensi e Nathaniel)

Não conseguimos essas desistências, mas descobrimos que por 5 libras poderíamos assistir a peça em pé, na última fileira. Topamos na hora!!!

Ainda bem! Foi maravilhoso! As 3h (sim, três horas) de espetáculo passaram num piscar de olhos.

O teatro é incrivelmente bem projetado e a visão lá de cima era muito boa mesmo!

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Além do mais, a encenação em si foi divertidíssima e super bem montada. O palco era rotatório e decoração bem simples, mas de muito bom gosto. E em um dado momento, os atores ainda se enfiaram em uma micro-piscina que se abriu no meio do tablado!!! 😆

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Fechamos a noite em um restaurante Thai lindinho e relativamente barato, onde tomei minha primeira cerveja britânica e comi esse frango que estava muito bom!!!

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Hum, que ótima maneira de fechar minha primeira semana em Londres!!!

London Eye

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A London Eye, roda gigante que eleva sua categoria a novos patamares, é o mais novo símbolo de Londres e rapidamente conquistou turistas e moradores. Ela tornou-se uma das atrações mais procuradas por viajantes do mundo inteiro e se misturou tão bem à paisagem de Londres que os moradores já nem lembram como a vista da cidade era antes da costrução.

Suas 32 gondolas acomodam 25 pessoas cada e, mesmo com a tradição de neblina e chuva da cidade que poderiam desencorajar seus visitantes, estão sempre cheias. No verão e nos fins-de-semana com céu aberto as filas são gigantescas. O passeio, com duração de 30 minutos, oferece uma das melhores vistas da cidade.

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Ainda não pude conferir se tudo isso é verdade porque por enquanto a atração está fechada para sua manutenção periódica.

Fato é que o que era para ser apenas uma atração comerativa para o milênio foi ficando e aparentemente tem tudo para se tornar a Torre Eiffel de Londres.

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Só para fechar, uma curiosidade: a mais nova moda em Londres é fechar uma gondola inteira e celebrar seu aniversário ou, melhor ainda, reservar uma delas para sua cerimônia de casamento! 🙄

Westminster

Tinha falado em dividir em duas partes, mas acho que vão ser mais… sei lá, vamos ver no que dá!

Bom, comecei o meu tour já era tarde. Quando cheguei no centro já era próximo da uma da tarde e desembarquei do metro na estação de Westminster. No princípio da história de Londres, a cidade estava dividida e essa divisão permanesce até hoje: a City é o centro comercial e financeiro enquanto Westminster concentra as autoridades reais/governamentais e religiosas.

Ao se sair estação de Westminster já se percebe isso: você fica entre o Parlamento e a abadia, dois dos símbolos de Londres.

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Tinha me proposto a não entrar em nenhuma das atrações para poder conseguir ver tudo antes de escurescer. Mas vi um anúncio de que as 17h seria rezada uma missa com o coral da abadia, então me programei para poder assistir! Afinal, na pior das hipósteses, eu estaria conhecendo o interior sem ter que pagar as 7 libras (26 reais) !!! :mrgreen:

Não sou de assistir missa, mas olha, vale a pena, mesmo para quem nunca ouviu falar de Jesus Cristo! A abadia é magnífica, o coral composto principalmente por crianças, afinadíssimo. Foi lindo mesmo!

Mas voltando ao começo do meu passeio, é no prédio do Parlamento que fica o famoso relógio. E dependendo do ângulo, dá para admirar esse antigo símbolo da cidade juntamente à mais nova atração: a London Eye.

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Não sei se Paris queria ter feito uma coisa parecida ao colocar aquela rodinha “gigante” de parque de diversões ambulante no eixo mais famoso do mundo, mas com certeza o efeito foi BEM diferente!

Mas a imagem do Parlamento me remeteu a outra coisa relacionado a Paris. Quando ainda estava no primário, lembro que fiz um trabalho para a aula de Artes em que tive que escolher um quadro famoso e reproduzí-lo com diferentes técnicas (aquarela, pastel, colagem, etc). O escolhido?

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Ah, como gostaria de conseguir captar um momento como esse mestre conseguia! 😀

Quem sabe… ainda tenho alguns meses por aqui!


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