Este post está meio zicado, então vamos ver se dessa vez consigo publicar o meu primeiro dia na capital francesa!
Nessa minha segunda visita à Paris, estava decidida a andar mais pela cidade, me perder mais, conhecer as ruelinhas, enfim, fazer aquela visita sem compromissos, quase informal.
Claro, tinham alguns lugares que queria muito (re)visitar, algumas sugestões lá do Conexão Paris, mas a idéia principal era definir um ponto específico e só. O resto do dia iria acontecer…
Além do mais, queria andar de ônibus e não de metro para ver a cidade passando por mim! E foi assim que começo meu primeiro dia, em um ônibus até a Bastilha.

(Place de la Bastille com a Opera Bastille ao fundo)
Saí andando a partir desse ponto recheado de História (link em inglês) com destino ao Centro Pompidou. Peguei a rue St-Antoine e, assim como da primeira vez que estive em Paris, tropecei com aquela que para mim é a praça mais xuxuzinha de Paris, a Place des Voges.

Ela fica escondida entre esses predinhos, é um lugar bem sussegado e cheio de lojas, cafés e restaurantes prontos para serem explorados! Resisti à tentação de passar o dia sentada por ali e continuei na St-Antoine, até ela se transformar na famoso rue de Rivoli. De repente uma linda construção surgiu à minha esquerda e eu não conseguia imaginar o que era (tinha decidido só pegar o mapa em casos de extrema necessidade).
Mas foi só dar alguns (vários) passos a mais e chegar à frente desse magnífico prédio para lembrar seu nome: Hôtel de Ville.

(Hôtel de Ville com a estrutura de inverno, com direito a rinque de patinação)
A praça em frente ao que é hoje a prefeitura de Paris – place de Grève – já foi palco de execuções públicas e era também onde os trabalhadores aguardavam por trabalho. Dessa forma surgiu a expressão “être en Grève” (estar em Grève) relacionada a estar sem trabalho e a palavra evoluiu até ganhar seu significado atual.
Continuando o passeio cheguei ao Centro Pompidou, com intenção de finalmente conhecer esse famoso espaço por dentro. Mas então caiu a ficha: em Paris, muitos museus fecham às terças e não às segundas. Passeio adiado!
Voltei a caminhar paralelamente ao Sena até chegar a um dos lugares que mais me intriga em Paris: o Forum et Jardin des Halles.

Essa construção moderna que destoa da imagem que muito têm de Paris me encantou demais. Não lembro de ter ficado assim da primeira vez, mas naquele dia, foi incrível! Aquelas linhas deixaram-me de queixo caído por bastante tempo, ainda mais quando contrastadas com as (também belas) linhas antigas da Igreja de São Eustáquio.

Que canto privilegiado da cidade!
Acho que saí tão fascinada de lá que o Louvre passou sem eu nem perceber. Quando me dei conta, já estava no meio do Jardin des Tuileries.

Fui me aproximando do centro do jardim doidinha pra visualizar o famoso eixo que liga a pirâmide do Louvre ao Arc de Triomphe e veio o choque 😯 :

Quem foi o doido que achou que seria bonito colocar aquela roda-gigante-de-parque-de-diversões-fuleiro atrapalhando o famoso eixo? Onde estavam os parisienses para contestar essa instalação?
Fiquei enfurecida com a roda. Ela é feia e ponto final! Tirem o mais rápido possível! 😕
Muito brava com a roda, peguei um onibus até o Trocadero a fim de esquecer a bizarra aparição na Place de la Concorde. Desci um pouco antes para dar de cara com a Torre Eiffel assim:
Fiquei com pena dos que só teriam aquele dia para subir na torre. Por mais que não acredite que seja fundamental – na primeira vez, subi, mas fiquei só no primeiro andar – sei que é o sonho de muitos.
Enfim, do outro lado da rua, um outro choque me aguardava: tinha esquecido que a Maria Lina já tinha falado sobre esse hotel no topo do Palais de Tokyo, mas nada te prepara para ver aquela capsula verde no topo de uma construção tão linda!

Quando finalmente cheguei aos pés do Palais de Chaillot, descobri uma das principais razões para subir na Torre Eiffel: ter uma visão única e merecedora desse belo monumento, que do chão fica assim, meio sem graça!

Aproveitei minha ida ao Trocadero para conferir uma das indicações da Maria Lina: o Cinéaqua.

A atração é (bem) cara, mas vale a pena!!! Ainda vou fazer um post mostrando a quantidade de animais interessantes que eles têm lá dentro!
Saí do aquário em direção à Champs-Élysées e cheguei ao famoso arco por um ângulo diferente!

O dia teve um desfecho bem, digamos, feminino: um demorado passeio pelas vitrines da famosa avenida e depois um passadela nas também famosas galerias Lafayette.

Pena que era véspera da grande liquidação que invadiu Paris e estava tudo de pernas para o ar! E com os preços novos marcados mas ainda não efetivos 😦 !
As compras ficaram para outro dia!
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